Riscos para a saúde

Numa investigação liderada pela cientista Dra Irina Ermakova do Instituto de Actividade Nervosa e Neurofisiologia da Academia Russa de Ciências, foi utilizada farinha de soja transgénica na alimentação de ratas.
Nesta investigação utilizaram-se três grupos de indivíduos: num primeiro grupo foi utilizada soja transgénica na alimentação, um segundo grupo, nas mesma condições, foi alimentado com soja não transgénica e num último grupo a alimentação não incluiu qualquer soja. A investigação teve início duas semanas antes da concepção, mantendo-se durante a gravidez, parto e amamentação dos indivíduos fêmeas.
Verificou-se que:
- 36% dos recém nascidos alimentados com soja transgénica não conseguiram ganhar peso (nos grupos de controle essa percentagem foi de 6%).
- 55.6% dos ratos nascidos das mães alimentadas com soja transgénica morreram no espaço de três semanas (nos grupos de controle a taxa de mortalidade foi de apenas 9%, com soja convencional, e 6%, sem soja).
Segundo a Dra. Ermakova, "A morfologia e estrutura bioquímica dos ratos é muito semelhante à dos humanos, o que torna estes resultados muito perturbadores. Eles apontam um risco para as mães e respectivos filhos".